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Acordo garante R$ 336 de vale alimentação e dissídio de 3% para agentes de socialização

O diretor jurídico da Umanizzare, André Caires, disse que o pagamento do dissídio de 3% aos agentes de socialização e o valor de R$ 36 a mais no vale alimentação dos colaboradores foi definido em acordo feito entre a empresa e os representantes do trabalhadores, na sede da Procuradoria Regional do Trabalho da 11ª Região.

Da redação 

 

Diante do acordo definido na sede do Ministério Público do Trabalho (MPT-AM), na manhã desta terça-feira (30), os 1,4 mil agentes de socialização que atuam nas seis unidade prisionais do Amazonas, onde a Umanizzare Gestão Prisional faz a cogestão, passarão a receber um vale alimentação de R$ 336 mensal e terão direito ao pagamento de dissídio de 3%, ainda no mês de dezembro.

De acordo com o diretor jurídico da Umanizzare, André Caires, o pagamento do dissídio de 3% aos agentes de socialização e o valor de R$ 36 a mais no vale alimentação dos colaboradores foi definido em acordo feito entre a empresa e os representantes do trabalhadores, na sede da Procuradoria Regional do Trabalho da 11ª Região.

“Os trabalhadores já passam a recebem em dezembro o dissídio de 3%, junto com reajuste salarial, bem como o aumento de R$ 36 no vale alimentação, que passa de R$ 300 para um montante de R$ 336”, reafirmou o diretor jurídico da Umanizzare.

André Caires disse que o reajuste no vale alimentação é para todos os colaboradores das seis unidades prisionais na qual a Umanizzare faz a cogestão: Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj-fechado), Instituto Penal Antônio Trindade (Ipat), Centro de Detenção Provisória de Manaus (CDPM), Unidade Prisional de Puraquequara (UPP), Centro de Detenção Provisória Feminino (CDPF) e Unidade Prisional de Itacoatiara (UPI).

“Com relação ao retroativo dos funcionários, tendo em vista que a data-base da categoria é maio, vamos pagar o retroativo em parcela única, em março de 2019”, disse André Caires.

Segundo o diretor jurídico da Umanizzare, após o diálogo com o sindicato da categoria, se chegou a um acordo que trouxe benefícios para todos os trabalhadores. André Caires disse que a empresa sempre esteve disposta a negociar, apresentando propostas e dialogando com os representantes dos trabalhadores.

“O resultado de todo esse diálogo é o que levou a concretização do acordo, que irá beneficiar todos os 1,4 mil colaboradores que atuam nas unidades prisionais do Amazonas”, disse

O diretor do Sindicato dos Empregados em Empresa de Asseio e Conservação do Estado do Amazonas (Seeaceam), Jones Souza de Castro, disse que após reunião com a empresa Umanizzare, na sede do MPT, ficou decidido o acordo coletivo de reajuste de 3% e retroativos em pagamento único.

“Esse acordo foi muito bom para a categoria, pois conseguimos uma estabilidade para os trabalhadores e através do diálogo com a empresa, evitamos qualquer indicativo de greve dos trabalhadores”, disse o sindicalista.

O representante da comissão dos trabalhadores, Antônio Edson Moreira da Costa, disse que os trabalhadores decidiram acatar o despacho do procurador do MPT-AM. “A empresa concordou com algumas coisas que estávamos pedindo, como o pagamento do retroativos de uma única vez, e por conta disso, resolvemos aceitar o acordo”, disse Edson Moreira.

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