Para justificar o arquivamento da investigação eleitoral contra ex-secretários de Wilson Lima (União Brasil), durante as eleições deste ano em Parintins, o Ministério Público do Amazonas (MP-AM), alegou o andamento de outra ação em sigilo.
Em nota, o MP informou que decidiu arquivar o procedimento relacionado à Notícia de Fato nº 001.2024.000569, devido a existência de uma Ação Judicial, que tramita em sigilo, sobre a referida matéria.
“Razão pela qual a autoridade ministerial decidiu arquivar a Notícia Fato e inserir o conteúdo da mesma na ação em andamento”, disse a autarquia.
De acordo com o Ministério Público, a atuação ministerial continuará no âmbito judicial.
Investigação
O Ministério Público investiga uma reunião entre secretários do governador e polícias militares para beneficiar a candidata Brena Dianná.
A reunião buscava o emparelhamento da Polícia Militar com o objetivo de comprometer o resultado das eleições.
O ex-governador José Melo (Pros) também já foi investigado em ação parecida
Nas investigações preliminares do MP, foi identificado diálogos para que o coronel PM Francisco Magno Judis usasse força policial para coagir eleitores.
Exonerados
Para evitar que a investigação “respingasse” no seu governo, Wilson Lima resolveu exonerar todos os envolvidos.
No dia 3 de outubro, a Polícia Federal (PF) deflagrou uma operação para investigar membros da alta cúpula do governo do Amazonas por suspeita de manipulação nas eleições municipais de Parintins.
Entre os alvos estavam o então diretor presidente da Companhia de Saneamento do Amazonas (Cosama), Armando do Valle, o ex-secretário de Estado de Cultura e Economia Criativa, Marcos Apolo Muniz e o ex-secretário de Estado de Administração, Fabrício Barbosa.
Os policiais militares tenente-coronel Jackson Ribeiro e capitão Guilherme Navarro também foram investigados.
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