A CPI da Pandemia recebeu nesta quinta-feira (30) o empresário Otávio Fakhoury, convocado por suspeita de ter financiado veículos propagadores de fake news sobre a Covid-19. O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli atendeu à defesa de Fakhoury e lhe concedeu o direito de permanecer em silêncio para não se autoincriminar. A Corte também garantiu que ele não fosse preso durante o depoimento.
O empresário negou as acusações e disse que deu apenas um “aporte inicial” ao Instituto Força Brasil, do qual é apontado como vice-presidente.
O Instituto teria sido responsável por reunir representantes da Davatti Medical Supply e do Ministério da Saúde, mas Fakhoury afirmou que não participou do processo. A CPI investiga a denúncia de um representante da Davati, que afirma que Roberto Ferreita Dias, ex-diretor de Logística da Saúde, havia pedido propina nas negociações das doses da AstraZeneca então ofertadas.
Questionado sobre seu papel em financiar atos pró-Bolsonaro nos últimos meses, Otávio Fakhoury negou e disse ter participado ativamente como financiador de movimentos do gênero apenas até 2019.

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