O crescimento da população de 2012 a 2018 tem sido mais destacada nos estados da Região Norte, onde Roraima cresceu no período 20,3%, liderando o crescimento a nível nacional. O Amazonas ficou com a terceira posição de crescimento com 10,8%. O Amapá com 13,9% ocupou a segunda posição. O crescimento da população para o Estados que ocupam a primeira e a segunda maior percentagem, está ligado diretamente a questão da entrada de estrangeiros vindos de países como Venezuela e Haiti; uma vez que são Unidades com população pequena, onde qualquer movimento migratório influencia no seu contingente.
No Amazonas, o crescimento da população, tem sido influenciado tanto pelo nascimento de pessoas, quanto pela recepção de imigrantes. De 2012 para 2018 a população do Estado passou de 3.590.985 para 4.080.611. Isso representou um incremento de 489.000 pessoas. Nos últimos anos, a média de nascimentos no Estado tem sido de 72.000/ano. Já o número de óbitos ficou na média de 14.900/ano.

A distribuição da população por sexo no Estado, está 50% para cada gênero, com tendência de aumento do percentual de mulheres nos próximos anos, consequência do maior numero de nascimentos e da maior expectativa de vida das mulheres.O Estado de Roraima e Tocantins eramos únicos que não tinham proporção de mulheres maior que de homens.
Rio de Janeiro, Pernambuco e Sergipe são as UF com as maiores proporções de mulheres.

Os pretos e pardos no Amazonas compõem a maioria da população (80,9%); já os brancos são (16,8%). Santa Catarina e Rio Grande do Sul são os estados com as maiores proporções de pessoas brancas, 79,9 e 78,6% respectivamente. Já o Amapá e a Bahia são os que possuem os maiores percentuais de pretos e pardos, 81,3 e 81,1% respectivamente.

As informações divulgadas se referem à Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua – PNAD Contínua e representam a consolidação de dados de aproximadamente 168 mil domicílios em todo país, que participaram da amostra da pesquisa ao longo dos quatro trimestres dos referidos anos. A PNAD Contínua, cabe destacar, visita os domicílios selecionados por cinco trimestres consecutivos, uma vez a cada trimestre, sendo o presente tema investigado somente na primeira visita ao domicílio.
Além das características dos domicílios, a PNAD Contínua investiga, regularmente, informações sobre sexo, idade e cor ou raça dos moradores, que não somente auxiliam o entendimento e a caracterização do mercado de trabalho, como também permitem entender aspectos sociais e demográficos do País. Estes são os temas que trata esta publicação.
A PNAD Contínua contou ao todo 1,092 milhão de domicílios no estado do Amazonas e 670 mil domicílios em Manaus. E considerou as seguintescaracterísticas dos domicílios: material usado nas paredes externas, material predominante na cobertura e material predominante no piso.
Em 63,9% dos domicílios amazonenses (699 mil domicílios), as paredes externas eram de alvenaria/taipa com revestimento. Os domicílios com paredes externas com paredes externas de madeira apropriada para construção (aparelhada) representavam 25,3% (276 mil domicílios) e os de alvenaria/taipa sem revestimento,9,3% (101 mil domicílios). Na capital, por sua vez, 82,9% dos domicílios amazonenses (556 mil domicílios) possuíam paredes externas de alvenaria/taipa com revestimento e em apenas 4,0% dos domicílios (27 mil domicílios), as paredes eram de madeira apropriada para construção.


A maioria de todos os domicílios amazonenses, 63,9% (698 mil domicílios), apresentava piso de cerâmica, lajota ou pedra. Em 20,8% (228 mil domicílios), possuíam piso de madeira apropriada para construção. Enquanto o cimento era o material preponderante em 14,9% (162 mil domicílios). Outro material, incluindo madeira aproveitada de embalagens, tapumes ou andaimes, carpete etc., foi utilizado em 0,4% (4.000 domicílios) dos domicílios. Na cidade de Manaus, a maioria de todos os domicílios, 85,3% (572 mil domicílios), apresentava piso de cerâmica, lajota ou pedra. Em 2,8% (19 mil domicílios), possuíam piso de madeira apropriada para construção. Enquanto o cimento era o material preponderante em 11,7% (78 mil domicílios). Outro material, incluindo madeira aproveitada de embalagens, tapumes ou andaimes, carpete etc., foi utilizado em 0,2% (2.000 domicílios) dos domicílios.

A maioria dos domicílios amazonenses, 60,01% (656 mil domicílios), possuía telha sem laje de concreto como material predominante na cobertura; 14,5% (158 mil domicílios) possuíam telha com laje de concreto; 6,7% (73 mil domicílios) possuíam somente laje de concreto; e 18,8% (205 mil) utilizavam outro tipo de material. Já no município de Manaus, 63,2% dos domicílios (424 mil domicílios) possuíam telha sem laje de concreto como material predominante na cobertura; 22,8% (158 mil domicílios) possuíam telha com laje de concreto; 10,8% (72 mil domicílios) possuíam somente laje de concreto; e 3,2% (22mil) utilizavam outro tipo de material.
A pesquisa levantou também informações sobre os serviços de saneamento básico que são de extrema importância para a melhoria das condições de vida e saúde da população, tais como: abastecimento de água, presença de banheiro e esgotamento sanitário, destino do lixo e energia elétrica.
Abastecimento de água
No Estado do Amazonas, dos 1,092 milhão de domicílios estimados pela PNAD Contínua em 2018, 92,5% (1,015 milhão) possuíam água canalizada. Em 73,5% deles (802 mil domicílios), a principal fonte de abastecimento de água era a rede geral de distribuição. Dos domicílios ligados a rede geral de distribuição, 93,7% (752 mil domicílios) dispunham dela diariamente; 4,2% (34 mil), com frequência de 4 a 6 vezes na semana; e 1,9% (15 mil), de 1 a 3 vezes na semana.
Além da rede geral de distribuição, uma outra importante fonte de abastecimento de água é o poço profundo ou artesiano, presente em 165 mil domicílios (15,1%). Poço raso (4,0%), fonte ou nascente (4,0%) e outra forma de abastecimento (3,4%) são as fontes de abastecimento de água.
No município de Manaus, dos 670 mildomicílios estimados pela PNAD Contínua em 2018, 99,4% (666 mil) possuíam água canalizada. Em 73,5% deles (85,1 mil domicílios), a principal fonte de abastecimento de água era a rede geral de distribuição. Dos domicílios ligados a rede geral de distribuição, 94,8% (571 mil domicílios) dispunham dela diariamente; 3,5% (20 mil), com frequência de 4 a 6 vezes na semana; e 1,4% (8 mil), de 1 a 3 vezes na semana. Além da rede geral de distribuição, uma outra importante fonte de abastecimento de água em Manaus é o poço profundo ou artesiano, presente em 89 mil domicílios (13,2%). Poço raso é uma outra fonte de abastecimento de água presente em 9 mil domicílios (1,3%).
Presença de banheiro e esgotamento sanitário
Estimou-se que, no estado do Amazonas em 2018, em 34,6% dos domicílios (378 mil domicílios), o escoamento do esgoto era feito pela rede geral ou fossa ligada à rede, enquanto que em 52,1% (569 mil domicílios), a fossa não estava ligada à rede. No capital, em 50,2% dos domicílios (336 mil), o escoamento do esgoto era feito pela rede geral ou fossa ligada à rede, enquanto que em 45,5% (305 mil domicílios), a fossa não estava ligada à rede
Destino do lixo
No Amazonas, em 2018, o percentual de domicílios cujo lixo era coletado diretamente por serviço de limpeza foi de 76,9% (840 mil domicílios). Em 7,9% dos casos (86 mil domicílios), o lixo era coletado em caçamba de serviço de limpeza e, 13,8% (151 mil), queimado na propriedade.Na capital, Manaus, o percentual de domicílios cujo lixo era coletado diretamente por serviço de limpeza foi de 93,6% (628 mil domicílios). Em 5,7% dos casos (86 mil domicílios), o lixo era coletado em caçamba de serviço de limpeza e, 0,4% (3 mil), queimado na propriedade.
Energia elétrica
Em 2018, estimou-se que 98,3% dos domicílios no estado do Amazonas e 99,7% no município de Manaus possuíam energia elétrica, seja fornecida pela rede geral, seja por fonte alternativa.
Posse de bens
A PNAD Contínua também investigou a existência de alguns bens (geladeira, máquina de lavar roupa, automóvel e motocicleta). A geladeira está presente em 92,8% dos domicílios amazonenses (1,014 milhão de domicílios), a máquina de lavar roupa em 59,7% (652 mil domicílios); 27,6% (301 mil domicílios) possuíam automóvel; 16,5% (180 mil domicílios) possuíam motocicleta.
Já na capital Manaus, a geladeira está presente em 98,8% dos domicílios amazonenses (663 mil de domicílios), a máquina de lavar roupa em 74,6% (500 mil domicílios); 39,5% (265 mil domicílios) possuíam automóvel; 8,8% (59 mil domicílios) possuíam motocicleta.








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