O Amazonas, com R$ 161,8 bilhões, alcançou 1,2% de participação no Produto Interno Bruto (PIB) do país, em 2023, ficando entre os 25 e os 100 municípios com os maiores Produtos Internos Brutos (PIB) do país, que representaram 32,2% e 52,9%, respectivamente, do PIB Brasil. Na Região Norte a participação do PIB do estado foi de 25,42%.
O Município de Manaus, com um PIB de R$ 127,6 bilhões, no mesmo ano, ficou na sexta posição relativa ,no PIB Brasil, e ocupou a primeira posição entre os 30 municípios do Norte que mais ganharam em participação, entre 2022 e 2023, saindo de 1,1% para 1,2% respectivamente. Os Municípios de Coari (R$ 3,4 bilhões) e de Itacoatiara (R$ 3,3 bilhões) ficaram com o segundo e o terceiro maiores PIB regional, no mesmo ano. Os dados, divulgados hoje, 19, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) são referentes ao “Produto Interno Bruto dos Municípios” (2022-2023).
Amazonas aparece entre os 20 maiores PIB brasileiros de 2023
Entre as Unidades da Federação, o Amazonas, com Produto Interno Bruto (PIB) de R$ 161,8 bilhões ocupou a décima sexta posição, em 2023. Os maiores valores do PIB foram de São Paulo (R$ 3,4 trilhões); Rio de Janeiro (R$ 1,2 trilhão) e Minas Gerais (R$ 971,97 bilhões). Os menores PIB ficaram com Roraima (R$ 25,1 bilhões); Acre (R$ 26,3 bilhões) e Amapá (R$ 28 bilhões).
Os dados do IBGE, em parceria com Órgãos Estaduais de Estatística, com as Secretarias Estaduais de Governo e a Superintendência da Zona Franca de Manaus (SUFRAMA), apresentam o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) dos Municípios de 2023. A metodologia adotada é uniforme para todas as Unidades da Federação e integrada ao Sistema de Contas Nacionais (SCN) e Sistema de Contas Regionais (SCR).
Manaus foi líder, no resultado do PIB, entre 30 municípios da Região Norte
Com PIB de R$ 127,6 bilhões, Manaus se destacou, em 2023, na sexta posição entre os 100 maiores PIB dos municípios brasileiros, com participação de 1,2% e também se destacou entre as 10 maiores concentrações urbanas do país, por valor de PIB. Quando a pesquisa considerou a participação entre os 30 maiores municípios com participação no PIB regional Manaus (PIB de R$ 127,6 bilhões), liderou com 20,05% de participação entre os estados do Norte. Coari, com PIB de R$ 3,9 bilhões, ficou na vigésima segunda posição, ocupando 0,61% em participação do PIB regional, entre 30 municípios. Já Itacoatiara ocupou a trigésima posição com participação de 0,52%.
No país, Manaus, com 1,2%, aparece entre os dez municípios que responderam por aproximadamente um quarto (24,5%) da economia brasileira em 2023, juntamente com São Paulo (SP), com 9,7%, Rio de Janeiro (RJ), 3,8%, Brasília (DF), 3,3%; Maricá (RJ), 1,2%; Belo Horizonte (MG), 1,2%; Curitiba (PR), 1,1%; Osasco (SP), 1,1%; Porto Alegre (RS), 1,0%; e Guarulhos (SP), 0,9%. Em 2002, apenas São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Brasília (DF) e Belo Horizonte (MG) representavam essa mesma proporção do PIB.
Três municípios amazonenses reuniam mais de 80% do PIB do estado, em 2023
Três municípios do Amazonas somavam 83,3% do PIB do estado, que foi de R$ 161,8 bilhões, em 2023. Manaus (R$ 127,6 bilhões), Coari (R$ 3,9 bilhões) e Itacoatiara (R$ 3,3 bilhões) foram os municípios com os maiores PIB, a preços correntes, naquele ano. Os municípios com os menores Produtos Internos Brutos foram Amaturá (R$ 134,7 milhões), Japurá (R$ 145,3 milhões) e São Sebastião do Uatumã (R$ 145,5 milhões).
Na comparação com 2022, o PIB de Manaus aumentou em R$ 14,2 bilhões; o de Coari reduziu em R$ 968.212.000,00; e o de Itacoatiara melhorou em R$ 546.798.000,00.
O cálculo do Produto Interno Bruto – PIB dos municípios se baseia na distribuição, entre os municípios, do valor adicionado bruto a preços básicos, em valores correntes das atividades econômicas, obtido pelo Sistema de Contas Regionais – SCR.
É feita a identificação de indicadores de diversas fontes, permitindo distribuir o valor adicionado bruto das atividades econômicas de cada Unidade da Federação entre seus respectivos Municípios.
Manaus, Coari e Silves tiveram os maiores PIB per capita em 2023
Manaus, com PIB per capita de R$ 61.855,15; Coari, com R$ 55.138,76; e Silves, com R$ 37.566,86 apresentaram os maiores PIB per capita, em 2023. Os menores foram de Ipixuna (R$ 10.194,75); Boa Vista do Ramos (R$ 10.249,28) e de São Paulo de Olivença (R$ 10.871,49).
O PIB per capita é um indicador que representa a riqueza média de cada habitante. Para o cálculo do Produto Interno Bruto per capita foi considerada a população residente, estimada por município, com data de referência em 1º de julho de cada ano, enviada ao Tribunal de Contas da União – TCU.
Apesar de ocupar a primeira posição entre os municípios amazonenses, no valor do PIB per capita de 2023, a pesquisa mostra que Manaus teve um recuo de –0,24%, na comparação da participação entre as 27 grandes capitais do país, saindo de 1,39%, em 2022, para 1,15%, no ano seguinte.
Índice de Gini
Amazonas aparece com maior desigualdade econômica entre as Unidades da Federação
O índice de Gini do PIB, considerando os municípios amazonenses, foi de 0,87, em 2023, ficando melhor que o do país em 0,04. Entre as Unidades da Federação, o índice de Gini do Amazonas (0,87) ocupou a primeira posição, sendo seguido por São Paulo (0,86) e Rio de Janeiro (0,82). Os estados com menor índice de Gini foram Acre (0,64), Mato Grosso do Sul (0,64) e Rondônia (0,66).
O índice de Gini mede o grau de desigualdade existente na distribuição dos municípios segundo o valor adicionado bruto de cada Município. Seu valor varia de zero, caso em que não há desigualdade, ou seja, o valor adicionado bruto é o mesmo para todos os Municípios, até um, quando a desigualdade é máxima.
O índice de Gini é amplamente utilizado para avaliar a desigualdade econômica em países, regiões, estados e municípios.
Mais sobre a pesquisa
O PIB dos Municípios 2022-2023 apresenta dados da economia a preços de mercado para os 5.570 municípios, além da concentração econômica, participação no PIB nacional e PIB per capita. A pesquisa traz também análises geográficas com base em tipologias e regionalizações, que mostram padrões de concentração e dispersão. Conforme já informado, a divulgação com a abertura das atividades econômicas foi temporariamente suspensa e voltará a ser disponibilizada após a publicação da nova série do Sistema de Contas Nacionais ano-base 2021.
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