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Bancada do Amazonas divide votos e ajuda a salvar mandato de Glauber Braga

A decisão que livrou Braga de perder o mandato foi resultado de um acordo costurado de última hora.
Foto: Divulgação

Cinco dos 318 votos que garantiram a manutenção do mandato do deputado federal Glauber Braga (Psol-RJ) partiram da bancada do Amazonas. A sessão, realizada na noite de terça-feira, ficará registrada nos anais da Câmara dos Deputados como mais um capítulo de divergências internas entre os parlamentares do Estado.

Votaram a favor da permanência de Braga no cargo:

  • Adail Filho (Republicanos)

  • Amom Mandel (Cidadania)

  • Pauderney Avelino (União Brasil)

  • Sidney Leite (PSD)

  • Silas Câmara (Republicanos)

O deputado Átila Lins (PSD) não registrou voto. Já os parlamentares Cap. Alberto Neto (PL) e Fausto Jr. (União Brasil) se posicionaram contra o deputado do Psol.

A divisão repete movimentos recentes. Na votação que manteve o mandato da deputada Carla Zambelli (PL-SP) — condenada por crimes ligados à invasão do sistema eletrônico do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e por ameaças a um eleitor em 2022 — Alberto Neto e Fausto Jr. votaram para absolvê-la. Átila Lins, assim como no caso de Glauber, também não participou da votação.

A decisão que livrou Braga de perder o mandato foi resultado de um acordo costurado de última hora. A líder do Psol na Câmara, Talíria Petrone (RJ), recuou da posição inicial de rejeitar qualquer tipo de punição, abrindo espaço para uma composição com partidos de centro, como União Brasil, PSD e PP. A articulação mudou o clima na Casa e garantiu votos suficientes para derrubar o parecer do Conselho de Ética.

O colegiado havia recomendado a cassação de Braga por quebra de decoro parlamentar. O deputado foi acusado de agredir, com empurrões e chutes, o então integrante do Movimento Brasil Livre (MBL), Gabriel Costenaro, durante um episódio ocorrido em abril do ano passado.

Em sua defesa, Glauber afirmou que reagiu a provocações e perseguições do militante, que teria insultado sua mãe — vítima de Alzheimer em estágio avançado, falecida seis meses após o episódio envolvendo o parlamentar.

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