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Indústria de plásticos no Amazonas amplia demanda por mão de obra qualificada, aponta Abiplast

O setor segue entre os que mais crescem no país e carece de profissionais preparados
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A Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast) aponta que o setor segue em expansão contínua no Brasil, especialmente em polos produtivos como o de Manaus, onde a demanda por profissionais qualificados supera a oferta. Com o avanço tecnológico das linhas de produção, empresas e instituições têm intensificado iniciativas de formação para ampliar o acesso dos jovens à qualificação técnica.

De acordo com o consultor industrial Hilton Neto, a escolha pela indústria de transformação de plásticos reflete a importância estratégica do segmento no Polo Industrial de Manaus (PIM). “É um setor que cresce ano após ano e exige conhecimentos específicos para manter padrões de qualidade e produtividade. Buscamos atuar onde o impacto é imediato: alta empregabilidade, grande demanda técnica e carência de mão de obra especializada”, explica o empresário.

Entre as competências mais requisitadas pelas empresas estão interpretação de parâmetros de processo, compreensão de materiais poliméricos, leitura de POPs e aplicação de conceitos básicos de Lean Manufacturing. “Essas habilidades formam a base de profissionais que conseguem atuar com autonomia e já agregam valor nos primeiros meses de trabalho”, destaca o consultor.

A escassez de mão de obra, segundo o CEO da Inovameta, tem origem em três fatores: evolução tecnológica acelerada, formação inicial, que por muito tempo não acompanhou o ritmo das fábricas, e a exigência crescente de precisão operacional. “Não falta vaga, falta preparo adequado. Essa é a lacuna que buscamos reduzir com iniciativas de alta aplicabilidade”.

Treinamentos especializados

Os treinamentos da Inovameta foram estruturados para atender desde jovens iniciantes até aqueles que buscam especialização. “Quem está começando aprender sobre processos, segurança e qualidade. Quem já tem mais conhecimento avança para ajustes operacionais, leitura de defeitos e práticas próximas do que acontece no chão de fábrica”, detalha Hilton.

É nesse ponto que o especialista destaca a importância das parcerias educacionais para ampliar o impacto da formação gratuita. “A contribuição da Uninorte, ao longo dos anos, tem sido essencial para democratizar o acesso. Sou muito honrado por ter sido convidado a levar conhecimento gratuitamente aos estudantes universitários, criando um ambiente de troca e aprendizado real dentro da instituição”.

As maiores lacunas de mão de obra estão em áreas como injeção plástica, extrusão de filmes, sopro, controle de qualidade e setups de máquina, setores que exigem preparação imediata. Para Hilton, a união entre formação técnica e portas de entrada reais no mercado é o que transforma carreiras. “Os jovens costumam começar como auxiliar de produção ou operador júnior. Com prática e estudo contínuo, evoluem rápido para operador pleno, técnico de processo ou multiplicador interno. É um setor que recompensa quem busca aprender”, conclui.

Com informação da assessoria de imprensa*

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