IRANDUBA (AM) — A crueldade do abandono animal no Amazonas ganhou um desfecho doloroso nesta segunda-feira (20/10), com a morte de um cavalo resgatado em estado crítico no município de Iranduba, a cerca de 31 quilômetros de Manaus. O equino, que teria sido deixado à própria sorte pelo proprietário, não resistiu aos graves ferimentos e à negligência, acendendo o debate sobre a punição de crimes de maus-tratos na região.
O resgate foi realizado neste domingo (19/10), mobilizando uma equipe dedicada, mas o estado de saúde do animal, vítima de abandono e maus-tratos, era irreversível.
“Infelizmente, o animal foi encontrado em estado crítico, resultado direto da negligência e da crueldade do abandono, e veio a óbito”, lamentou João Sarmanho, ativista da causa animal e ambiental.
O caso reacende a cobrança por punições mais rigorosas e pela aplicação efetiva da legislação estadual. Sarmanho destaca a Lei nº 5.681/2021 de autoria da deputada estadual Joana Darc (União Brasil), que tipifica o abandono como maus-tratos.
“Essa legislação garante mecanismos legais para que situações de sofrimento animal sejam investigadas e punidas. É essencial para que possamos agir e proteger vidas inocentes”, afirma o ativista.
A ação de resgate contou com o apoio da Secretaria de Estado de Proteção Animal (SEPET), órgão criado recentemente no Amazonas para planejar, gerenciar e implementar políticas públicas de defesa e bem-estar animal.

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