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Extração vegetal do Amazonas é 5,3% da nacional

Entre as culturas produzidas, no estado, o açaí se destaca tanto na produção agrícola (cultivo) quanto na extração vegetal (extrativo)
Foto: Divulgação

No ranking nacional da extração vegetal o Amazonas ficou na quinta posição. Os maiores valores de produção foram do Pará (R$ 2,7 bilhões) e Mato Grosso (R$ 1,04 bilhão). Os três produtos de extração vegetal mais valorizados foram o açaí (141,6 milhões), madeira em tora (129,3 milhões) e castanha-do-pará (45,4 milhões). Em relação ao ano de 2023, o aumento, no estado, foi de R$ 24,8 milhões no valor da extração vegetal. Para o Amazonas, o resultado é o maior da série histórica de 39 anos da pesquisa.

A Pesquisa da Produção da Extração Vegetal e da Silvicultura de 2024 (PEVS 2024) traz informações referentes a quantidade e ao valor da produção decorrentes dos processos de exploração de florestas plantadas para fins comerciais (silvicultura), bem como da exploração dos recursos vegetais naturais (extrativismo vegetal). Os dados são divulgados hoje, 25, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Açaí com bons resultados na extração vegetal e na produção agrícola

Entre as culturas produzidas, no estado, o açaí se destaca tanto na produção agrícola (cultivo) quanto na extração vegetal (extrativo). Considerando os dois tipos de produção, em 2024, a produção foi de 143.892 toneladas, sendo que a produção cultivada (91.345 toneladas) superou mais uma vez a produção extrativa (52.547 toneladas). No entanto, na comparação com o ano de 2023, a pesquisa mostra que houve redução de 13.866 toneladas no açaí cultivado, enquanto na produção extrativa, houve aumento de 8.670 toneladas.

Quantidade e valor de produção

Em termos de quantidade produzida na extração vegetal, no Amazonas, a madeira em tora (817,2 mil m3); a lenha (410,7mil m3); o açaí (52.547 teladas); e a castanha-do-Pará (11.570 toneladas), foram os quatro produtos que tiveram maior produção ano passado.

No ranking nacional da quantidade extraída de madeira em tora, o Amazonas ficou na quinta posição (817.194m3). As maiores extrações foram do Pará (4,5 milhões de m3), do Mato Grosso (2,6 milhões de m3) e de Rondônia (1,3 milhões de m3). Na extração da lenha, o Amazonas (410.672 m3) ficou na décima segunda posição. As maiores extrações foram do Mato Grosso (3,7 milhões de m3), Ceará (3,2 milhões de m3) e Piauí (2,05 milhões de m3).

Na extração do açaí apenas nove estados brasileiros aparecem na pesquisa. O Amazonas, com extração de 52.547 toneladas, ficou na segunda posição, perdendo apenas para o Pará (168.527 t). Na extração da castanha-do-pará aparecem apenas sete estados. O Amazonas, com extração de 11.570 toneladas, liderou, seguido pelo Acre (9.947 toneladas) e pelo Pará (8.715 toneladas).

Municípios

Itapiranga tem a maior extração de madeira em tora, no estado

A extração da madeira em tora, que somou 817,2 mil m3, ano passado, aparece em 34 dos 62 municípios do Amazonas. Aqueles com maiores quantidades de produção da madeira em tora foram Itapiranga (160.000 m3), Lábrea (120.000 m3) e Manicoré (109.276 m3). As menores quantidades do produto aparecem nos municípios de Iranduba (5 m3), Jutaí (5 m3) e Juruá (10m3).

Os maiores valores de produção da madeira em tora foram de Lábrea (R$ 24,96 milhões); Itacoatiara (R$ 23,4 milhões) e Silves (R$ 21 milhões). Já os menores valores de produção foram de Iranduba (R$ 1.000,00), Juruá (R$ 1.000,00) e Tefé (R$ 4.ooo,oo)

Extração vegetal de lenha alcança quase 90 mil m3 em Tapauá

Entre os 62 municípios amazonenses, 34 tiveram extração vegetal de lenha, em 2024, resultando em 410,7 mil m3 extraídos. Os destaques ficaram com Tapauá (88 mil m3), Manicoré (75 mil m3), Novo Aripuanã (34 mil m3). Já os com menores quantitativos extraídos foram de Ipixuna (110 m3), Humaitá (140 m3) e Guajará (200 m3).

Os maiores valores de produção da lenha, em 2024, foram de Silves (R$ 2,1 milhões), de Manicoré (R$ 1,6 milhão) e de Itapiranga (R$ 1,3 milhão). Já os menores valores da extração vegetal da lenha aparecem em Ipixuna (R$ 3.000,00),Urucurituba (R$ 3.000,00) e Boca do Acre (R$ 4.000,00).

Extração vegetal do açaí chega a 13 mil toneladas em Codajás

Sessenta e um, dos 62 municípios do Amazonas, fizeram a extração vegetal do açaí, ano passado, somando 52.547 toneladas. Os maiores quantitativos extraídos foram de Codajás (13.000 t), Humaitá (6.500 t) e Manicoré (4.165 t). Já as menores extrações do açaí foram de Nhamundá (2 t), Rio Preto da Eva (10t) e Boa Vista do Ramos (12 t). Não houve extração vegetal do açaí no Careiro da Várzea.

Os maiores valores de produção foram de Codajás (R$ 32,5 milhões); Itacoatiara (R$ 16,2 milhões) e Manacapuru (R$ 11,2 milhões). Os menores valores de produção da extração do açaí ficaram com Nhamundá (R$ 6 mil); Rio Preto da Eva (R$ 28 mil); e São Paulo de Olivença (R$ 41 mil).

O açaí, como produto de lavoura permanente, em área plantada (cultivo), ano passado, alcançou 91.345 toneladas e valor de produção de R$ 201,9 milhões.

Tapauá fica com a maior extração vegetal da castanha-do-pará

A castanha-do-pará foi extraída em 52 dos 62 municípios amazonenses, em 2024, somando 11,6 mil toneladas. A maior extração foi do município de Tapauá (1.530 t), seguido de Tefé (1.500 t) e Humaitá (1.010 t). Os menores quantitativos extraídos foram de Ipixuna (1 t), Iranduba (4t) e Presidente Figueiredo (4t).

Os maiores valores de produção da castanha-do-pará ficaram com Tapauá (R$ 7,7 milhões), Boca do Acre (R$ 4,8 milhões) e Tefé (R$ 4,5 milhões). Os menores valores de produção da castanha-do-pará foram de Ipixuna (R$ 7.000,00), Iranduba (R$12.000,00) e Eirunepé (R$ 14.000,00).

Mais sobre a PEVS 2024

A Pesquisa da Produção da Extração Vegetal e da Silvicultura de 2024 traz informações sobre área, quantidade produzida e valor da produção a partir da exploração de florestas plantadas (silvicultura) e dos recursos vegetais naturais (extrativismo vegetal).

O extrativismo vegetal contempla 37 itens, com destaque para os produtos madeireiros, alimentícios, ceras e oleaginosos. Na silvicultura, são investigados sete produtos, incluindo carvão vegetal, lenha, madeira em tora e resina.

 

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