Com início oficial em 21 de março, a nova linha de crédito consignado, batizada de Crédito do Trabalhador, já movimenta o setor bancário brasileiro. A proposta, anunciada pelo Governo Federal, permite que trabalhadores com carteira assinada, inclusive empregados domésticos, rurais e registrados por MEIs, tenham acesso a empréstimos com juros mais baixos que os praticados no mercado de crédito tradicional. O objetivo principal é facilitar a renegociação de dívidas caras e ampliar o acesso a recursos financeiros de forma mais segura e previsível.
O novo modelo prevê que o processo seja totalmente digitalizado e integrado à CTPS Digital (Carteira de Trabalho Digital), com ofertas enviadas em até 24 horas após a autorização de uso dos dados por parte do trabalhador. As parcelas, por sua vez, serão descontadas diretamente na folha de pagamento, por meio do eSocial, com margem consignável de até 35% do salário.
Essa transformação não acontece sem desafios. A necessidade de integração entre sistemas bancários, eSocial e plataformas do governo exige uma resposta rápida e segura das instituições financeiras. Nesse contexto, empresas de tecnologia com atuação estratégica no setor financeiro ganham relevância, como é o caso da Mouts TI, especializada no desenvolvimento de soluções digitais personalizadas e adequadas às normativas do sistema bancário.
“A entrada em vigor do Crédito do Trabalhador exige das instituições financeiras velocidade de adaptação tecnológica, governança de dados e aderência regulatória. Nossa atuação tem sido justamente nesse ponto: desenvolver soluções que conectam diferentes bases de dados, automatizam a checagem de margem consignável, integram o fluxo com o eSocial e ainda garantam a conformidade com a LGPD”, explica o gerente de marketing da Mouts TI, Lessian Schultz.
A Mouts já atua em projetos relacionados à regulação bancária e automação de processos para grandes players do setor financeiro. Segundo Schultz, o diferencial está em construir squads dedicados, com entregas rápidas e foco em segurança, performance e compliance. “As normativas mudam, e o sistema precisa responder. Por isso, ajudamos nossos clientes a se manterem atualizados, inclusive com equipes para atuar em normativas como Open Finance ou as mais diversas resoluções, como a 4966, e agora no apoio a modelos como o Crédito do Trabalhador”, explica.
“Essa nova política é um exemplo de como tecnologia, governo e instituições financeiras podem, e devem, caminhar juntas. O que está em jogo é a possibilidade de ampliar o acesso ao crédito de forma mais justa e sustentável, e isso só acontece com infraestrutura digital bem construída”, conclui Schultz.

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