Uma reportagem exibida no programa Domingo Espetacular, da TV Record, na noite deste domingo (14), revelou novos desdobramentos sobre o assalto ao avião pagador da Caixa Econômica Federal, ocorrido em julho de 2024, no aeroporto de Caxias do Sul (RS). O crime, considerado o maior da história do Rio Grande do Sul, resultou no roubo de mais de R$ 14 milhões e na morte de um sargento da Brigada Militar.
Segundo a investigação da Polícia Federal, parte do dinheiro roubado foi escoada por meio de um esquema de lavagem que envolveu empresários, organizações não governamentais e até prefeituras municipais. O Amazonas entrou no radar da PF após indícios de que a Prefeitura de Rio Preto da Eva, município localizado a 80 quilômetros de Manaus, teria recebido R$ 4 milhões da quadrilha.
O valor teria sido transferido por um grupo com ligações com o Primeiro Comando da Capital (PCC), facção criminosa com atuação nacional. A produção do programa afirmou ter procurado o prefeito da cidade para comentar a citação, mas não obteve resposta até o momento da veiculação da matéria.
Avanço das investigações
As investigações conduzidas pela Polícia Federal já resultaram no indiciamento de 39 pessoas, das quais 21 foram presas. Outros seis suspeitos seguem foragidos, incluindo dois apontados como líderes da operação criminosa.
A PF acredita que a prisão desses chefes, que estariam escondidos na Bolívia, será essencial para desvendar a rota final do dinheiro roubado e mapear a estrutura financeira do grupo. As autoridades também trabalham para identificar todos os canais utilizados para lavar os recursos, o que inclui empresas de fachada e contratos públicos.
O assalto em Caxias do Sul chocou o país não apenas pela audácia da ação, que envolveu armamento pesado e táticas militares, mas também pela complexa rede de lavagem de dinheiro que se formou após o crime. O caso segue sob sigilo parcial, e novos desdobramentos devem ser divulgados nos próximos dias.
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Assista completo:
https://record.r7.com/domingo-espetacular/video/assalto-ao-aviao-pagador-um-ano-depois-pf-segue-em-busca-pelo-principal-financiador-do-crime-15092025/
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