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Mutirões de saúde ocular vão atender pessoas em situação de rua

Conforme protocolos estabelecidos, os pacientes são avaliados por um médico oftalmologista e fazem exames específicos.
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Pelo menos seis mutirões de saúde ocular vão atender pessoas em situação de rua até dezembro deste ano. As ações, organizadas pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) em parceria com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), estão previstas para acontecer nos seguintes estados:

Acre,

Bahia,

Rio de Janeiro,

Roraima e

Tocantins.

Em nota, o CBO informou que, por meio de acordo firmado com o CNJ, a oferta de cuidados oftalmológicos passou a integrar o rol de serviços oferecidos pelo Programa Pop Rua Jud. A estimativa é que mais de 1,2 mil pacientes passem por consultas com médicos oftalmologistas ao longo do período dos mutirões.

No Acre e em um município a ser definido no interior do Tocantins, as datas também não foram escolhidas.

Ainda segundo a entidade, antes da formalização da parceria, quatro mutirões de atendimento em saúde ocular já foram realizados este ano. Em uma das ações mais recentes, com o apoio da Justiça Federal de Alagoas e da Comissão de População de Rua, 190 pessoas passaram por atendimento oftalmológico.

“No começo desta semana, 137 receberam os óculos, conforme prescrição feita pelo médico oftalmologista durante a consulta. O número representa 72% dos atendimentos”, destacou o CBO.

Outras 11 pessoas atendidas pelo mutirão foram encaminhadas para tratamentos mais complexos.

Como são os mutirões

Conforme protocolos estabelecidos, os pacientes são avaliados por um médico oftalmologista e fazem exames específicos. Caso tenham problemas de refração, recebem óculos de grau a custo zero e, se a doença em questão exigir acompanhamento ou procedimentos mais complexos, são encaminhados para atendimento em ambulatórios do Sistema Único de Saúde (SUS).

“Dessa forma, pacientes diagnosticados — ou com suspeita — de condições oculares como glaucoma e retinopatia diabética, doenças altamente prevalentes e de evolução silenciosa, terão a oportunidade de iniciar o acompanhamento adequado por meio do encaminhamento aos serviços especializados de oftalmologia locais. Essa medida é fundamental para evitar a progressão para deficiência visual grave ou mesmo a cegueira nesses casos”, destacou o Conselho.

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