A Polícia Federal deflagrou, na manhã de quarta-feira (29/1), a fase ostensiva da Operação Anabolic, em combate ao comércio clandestino de substâncias anabolizantes em Vila Velha/ES.
Policiais federais cumpriram mandado de busca e apreensão, expedidos pela 7ª Vara Criminal de Vila Velha, e realizaram a prisão em flagrante de um distribuidor de substâncias anabolizantes contrabandeadas no Estado.
O detido, responsável pela comercialização de medicamentos sem registro pela ANVISA, já havia sido preso em flagrante pela PF em 2008, na Operação TNT, e em 2024, quando retirava quase 3 kg de produtos anabolizantes em uma agência dos Correios, em um shopping, em Vila Velha.
Durante as investigações, os policiais identificaram que, mesmo após a última prisão, em agosto do ano passado, quando pagou a fiança e recebeu liberdade provisória, as encomendas dos medicamentos controlados continuaram a ser recebidas e comercializadas ilegalmente, por meio de redes sociais e aplicativos de mensagens e em academias de musculação, sem exigência de receita e sem a devida autorização para comércio pela Vigilância Sanitária.
Cerca de 3000 produtos com substâncias anabolizantes, com rótulos em idioma estrangeiro, de variados laboratórios, sem selo da ANVISA, foram encontrados pelos policiais na geladeira, no quarto e na despensa do apartamento do preso, e também no interior de seu veículo, que se encontrava na garagem do edifício.
Os produtos apreendidos, de comercialização proibida no Brasil, não autorizada pela ANVISA, foram encaminhados para a sede da Polícia Federal, em São Torquato, para serem periciados.
Também foi apreendida quantia de R$ 14.600,00 em espécie, além de embalagens, sacos plásticos e plásticos-bolha, o que sugere que o preso realizava a distribuição dos produtos pelos Correios e por outras empresas de transporte.
O comércio de medicamentos sem a devida supervisão da Vigilância Sanitária coloca em risco à saúde das pessoas que consumiram esses anabolizantes, sendo um crime hediondo contra a saúde pública.
O investigado responderá pelo crime de comércio de medicamentos sem autorização do órgão de vigilância sanitária competente, podendo ser condenado a até 15 anos de prisão.
Com informações da assessoria
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