O Primeiro Comando da Capital (PCC) tem adotado novas estratégias para transportar drogas pela Amazônia, driblando a fiscalização e enfrentando os efeitos da seca histórica no Norte do Brasil. Além de embarcações, a facção passou a utilizar aeronaves para escoar cocaína e skunk — uma variação potente da maconha produzida em laboratórios nos países andinos.
O destino das drogas inclui outras regiões do Brasil, além da Europa e da África, segundo reportagem de O Globo.
O secretário de Segurança Pública do Amazonas, Marcus Vinícius Oliveira de Almeida, revelou que o uso da rota aérea foi identificado este ano. Até o momento, as autoridades apreenderam duas aeronaves ligadas ao narcotráfico no estado, enquanto uma terceira foi localizada e está sob investigação.
A repressão ao tráfico tem envolvido operações conjuntas da Polícia Federal, Força Aérea Brasileira (FAB) e as Polícias Civil e Militar do Amazonas, resultando na interceptação de helicópteros utilizados para o transporte de drogas na região.
Imagem ilustrativa.
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