O diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Passos Rodrigues, declarou nesta terça-feira (29) que a instituição deu “uma resposta qualificada” para os ataques de 8 de janeiro, quando as sedes dos Três Poderes foram invadidas, em Brasília.
Por conta do vandalismo, 1.398 pessoas foram presas entre 8 e 9 de janeiro. A maioria estava acampada no Quartel-General do Exército, no Setor Militar Urbano de Brasília.
“Houve o 8 de janeiro, continua até hoje e continuará por algum período. Tivemos uma atuação extraordinária. Nosso corpo pericial já naquele dia nos rendeu elogio formal da presidente do STF, em um domingo de avalanche de situações. Nossa equipe deu uma resposta qualificada, que lastreia os principais processos que estão em fase de decisão na Suprema Corte”, declarou o diretor.
A fala foi durante a Conferência Internacional de Ciências Forenses (InterForensics), organizado pela Fundação Justiça pela Ciência, com apoio da Polícia Federal e da Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais (APCF).
O papel da perícia criminal federal foi vista como fundamental após os ataques. Dezenas de profissionais periciaram os prédios e coletaram elementos probatórios para identificar as pessoas que participaram dos atos de vandalismo.
No evento, Andrei Rodrigues também comentou sobre independência nas investigações, sem interferências externas.
“Nossas investigações têm autonomia investigativa, que hoje a Polícia Federal tem graças ao respaldo institucional que recebemos do ministro Flávio Dino e do presidente Lula, para que possamos manter nossa missão institucional de maneira republicana, pautada unicamente pela Constituição e pelas leis”, finalizou.
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