Uma menina de cinco anos, sofreu abuso sexual por aluno da Educação de Jovens e Adultos (EJA), Jeremias Lopes Magalhães, dentro de banheiro do I Centro Municipal de Aplicação em Educação Walter Cabral, localizada no bairro Santo Antônio, em Tefé, 522 quilômetros de Manaus, na quinta-feira, 13, por volta das 21 horas.
A criança estava acompanhada pela mãe, que também é aluna na instituição de ensino. O suspeito Jeremias Lopes Magalhães, aguardava a esposa, também aluna do EJA, antes de praticar suposto ato contra a criança.
A mãe da criança ao saber do fato, procurou a sala pedagógica e acusou Jeremias de ter levado a filha de cinco anos para o banheiro, e no local, ter praticado o ato criminoso.
A responsável pela menor, disse que a criança contou que Jeremias havia lhe chamado para ir com ele até o banheiro, que de pronto, negou. Então, lhe carregou e a levou a força para o banheiro da escola. No local, ele pegou nas suas partes intimas e colocou o pênis por cima da roupa dela.
Depois do crime, Jeremias deixou a instituição de ensino acompanhado da esposa, que estuda na terceira etapa do EJA.
Ao saber do fato pedagoga da instituição, Maria Lucia Araújo da Silva, apontou que imediatamente comunicou o Conselho Tutelar sobre o ocorrido, onde foi orientada sobre as Providências cabíveis.
O aluno Jeremias Lopes Magalhães foi preso pela Policia Civil do Estado Amazonas, e se encontra na Unidade prisional no município de Tefé.
Nota de esclarecimento
Ao Portal Em Pauta Online (EPO), a gestora do I Centro de Aplicação em Educação Walter Cabral, Ana Theomara, esclareceu os fatos.
Na nota, a gestora apontou que enquanto mãe, mulher, esposa e profissional da educação repudia qualquer atitude de abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes.
“Tão logo que tomou conhecimento da situação de estupro de vulnerável ocorrida no interior da escola, imediatamente acionou o Conselho Tutelar e a rede de proteção do município de Tefé, disponibilizando ainda as imagens das câmeras de segurança para que o autor do crime fosse identificado e preso em flagrante como de fato aconteceu”, informou a nota de esclarecimento.
A diretora acrescentou que se coloca à disposição das autoridades competentes para quaisquer esclarecimentos dos fatos.
“Peço que as pessoas não compartilhem mensagens de calúnia e difamação sobre esse crime ocorrido. Agradeço as palavras de apoio e de pessoas que realmente conhecem a sua índole”, disse a gestora.
A gestora disse, ainda, que são falsas as informações que estão sendo divulgadas nas redes sociais sobre a sua postura.
Foto: Divulgação
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