Por Agência Brasil
Enquanto Vanderlei Luxemburgo concedia entrevista coletiva após o empate em 1 x 1 com o Bahia, o número de sócios do Vasco aumentava. Menos de 12 horas depois do confronto em Salvador, o clube ultrapassava a marca de 160 mil sócios-torcedores.
A mobilização dos vascaínos fora de campo vem contagiando o elenco cruzmaltino. Mesmo sem a zaga titular – Guarín e Rossi -, o Vasco foi valente na Fonte Nova. O jogo era equilibrado até o pênalti cometido por Ricardo Graça em cima de Gilberto, aos 44 minutos do primeiro tempo. O zagueiro recebeu cartão vermelho e o atacante abriu o placar para os donos da casa.
Antes, o Vasco teve um pênalti a seu favor assinalado pelo árbitro Felipe Fernandes de Lima, mas o VAR foi acionado e a marcação foi anulada. Vanderlei Luxemburgo comentou os lances de penalidade máxima.
“Acho que não foi pênalti para a nossa equipe, realmente nosso jogador forçou a barra, está claro que não foi pênalti. Mas a rigorosidade dele de achar que, além de dar o pênalti para o Bahia, tinha que expulsar meu jogador e dar cartão amarelo para outro, me prejudicou três vezes. Deu o pênalti, tudo bem. Agora expulsar o Ricardo, que não consegue perceber que o Gilberto tá chegando, não teve a intenção de machucar o Gilberto. Tem que ver se foi intenção ou imprudência. O árbitro tirou o Ricardo daqui e tirou o Richard do próximo jogo com o cartão amarelo. O pênalti se ele quis dar, tá tudo bem”.
Na segunda etapa, o técnico vascaíno mexeu na equipe e recheou o time com jogadores de meio-campo. Deu certo. Mesmo com um a menos, o Vasco “cozinhou” a partida até a expulsão de Arthur Caíke, do Bahia, aos 36 minutos, pelo segundo cartão amarelo. Três minutos depois, veio o empate cruzmaltino. Bela jogada pela esquerda, toque de Gabriel Pec para o meio e Marrony marcou. O time do Rio ainda pressionou no fim, mas o Bahia segurou o empate. Para Vanderlei Luxemburgo, o resultado foi justo.
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