As nomeações de Célio Faria Júnior, ex-chefe de gabinete de Bolsonaro e atual ministro-chefe da Secretaria de Governo, e João Henrique Nascimento de Freitas, assessor especial da Presidência, foram publicadas no Diário Oficial da União (DOU).
O órgão foi criado em 1999, ainda no governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), e funciona como um dispositivo de consulta para ministros e para o presidente.
São sete membros que analisam e podem recomendar a exoneração de servidores da cúpula da administração federal que cometem desvios de conduta. Cada integrante deve ter “idoneidade moral, reputação ilibada e notória experiência em administração pública”.
No início deste mês, a CEP instaurou processos para apurar as ações do ex-presidente da Caixa Pedro Guimarães. Como mostrou o Metrópoles, o servidor é alvo de uma série de denúncias de assédio e abuso sexual a funcionárias da Caixa.
O assessor internacional do Planalto, Filipe Martins, também foi alvo de análise da CEP, após fazer um suposto gesto racista em maio de 2021.
Além disso, o ex-presidente da Fundação Palmares Sérgio Camargo recebeu uma reprimenda da administração pública, marca permanente no currículo do profissional, por praticar assédio moral, discriminação às religiões e lideranças de matriz africana.
Envie seu comentário