A autoridade monetária atrasou a publicação dos últimos relatórios por causa da greve dos funcionários públicos. A paralisação foi suspensa pelo sindicato. O último documento foi publicado em 6 de junho, quando o mercado esperava crescimento de 1,2% no PIB de 2022.

O mercado diminuiu a estimativa para a inflação. Há 4 semanas, a expectativa era de que o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) tivesse alta de 8,89% em 2022. O percentual projetado pelo mercado agora é de 7,96%.

O índice está acima da meta de inflação, de 3,5%. O patamar também está acima do teto da meta, de 5%. Caso termine o ano acima nesse nível, o presidente do BC, Roberto Campos Neto, terá que enviar uma carta pública explicando o motivo do descumprimento. Segundo a lei que autorizou a autonomia do BC, é dever central da autoridade monetária assegurar o poder de compra da população.

Campos Neto já precisou dar explicações em 2021, quando a inflação chegou a 10,06%. No ano passado, a meta era de 3,75%. O presidente do BC justificou que o petróleo e a energia pressionaram o índice de preços. Leia aqui a íntegra.

Mercado estima crescimento de 1,5% no PIB de 2022

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O mercado estima que o dólar fique em R$ 5,09. A projeção aumentou em 4 semanas, quando analistas estimavam a moeda dos Estados Unidos a R$ 5,05.

As perspectivas para taxa básica, a Selic, subiram de 13,25% para 13,75% ao ano de 6 de junho até a última semana. O Copom (Comitê de Política Monetária) indicou que poderá elevar para esse patamar na próxima reunião, que será em 2 e 3 de agosto.