Durante o último final de semana (25) aconteceu um dos maiores festivais de música em São Paulo, o Lollapalooza. Uma das atrações principais, a cantora Drag Queen Pabllo Vittar, se manifestou durante show após pegar uma bandeira da plateia com a foto do ex-presidente Lula e atual pré-candidato à Presidente da República.
Essa atitude da cantora causou um grande desconforto ao PL (Partido Liberal), partido do atual Presidente da República Jair Bolsonaro, que entrou com uma ação no TSE, por considerar a atitude uma propaganda eleitoral antecipada, sob multa de 50 mil reais para cada artista que fizesse algum tipo de manifestação durante o restante do festival, que configurasse propaganda eleitoral.
Tal atitude causou revolta não só nos artistas que iriam se apresentar, mas também na população alegando que estava acontecendo um episódio de censura em pleno ano de 2022. Nesta segunda-feira (28) o PL resolveu retroceder em sua decisão e o TSE aceitou o pedido de arquivamento do caso. O Ministro do TSE, Raul Araújo, ressalta que os artistas têm direito a ter liberdade de expressão prevista pela Constituição.
Para comenta sobre esse caso sugiro o especialista Manoel Galdino (perfil completo abaixo), Diretor Execurtivo da Transparência Brasil.
“No Brasil, apesar de muita gente ser contra reeleição, os números mostram que os candidatos à reeleição não tem uma vantagem muito maior do que os candidatos da oposição. E o que a lei está fazendo é desequilibrar a disputa e favorecer quem está no poder. O que é muito perigoso e muito ruim para democracia, porque a gente precisa que a competição eleitoral seja justa.” afirma Manoel Galdino, sobre o caso.
SOBRE
Manoel Galdino
Diretor Executivo da Transparência Brasil. É formado em economia e doutor em ciência política pela Universidade de São Paulo. Cientista de dados, foi gerente de analytics e inovação em uma agência de marketing e data leader em uma multinacional no Brasil.

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