Da redação
Os advogados do ex-governador Amazonino Mendes (PDT) afirmaram que o ex-prefeito de Nhamundá (município distante 381 quilômetros de Manaus), Mário Paulain, sumiu com todas as provas que continuam em seu celular e poderia incriminar o atual governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), no processo n° 0602187-82.2018.6.04.0000 que tramita no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-AM).
Os advogados de Amazonino pedem que a Polícia Federal volte a fazer uma nova perícia no celular do ex-prefeito que é acusado de comprar votos para favorecer Wilson Lima. (Leia o documento completo aqui)
De acordo com os advogados, ficou bastante claro que o prefeito apagou todas as evidências que existiam no celular, tais como: conversas, contatos, ligações e imagens.
Na perícia entregue pela PF existe a informação de que o aparelho objeto da perícia encontrava-se bloqueado por senha, não permitindo o acesso as suas informações, que somente as informações fornecidas pelas respectivas operadoras de telefonia celular podem ser usadas com fidedignidade para comprovar datas e horários relativos a ligações para (ou de) um determinado número, uma vez que, os registros telefônicos foram excluídos pelo ex-prefeito.
Com base nessas informações, os advogados de Amazonino pediram que a PF voltasse a examinar o telefone do ex-prefeito, com a justificativa de que a autarquia dispõe de mecanismos para encontrar informações deletadas em aparelhos telefônicos, citando como fonte, as operações “Maus Caminhos”, que conseguiu recuperar conversas em aparelhos de celulares de envolvidos no esquema que desviou milhões da saúde do Amazonas.
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