A Globo está estudando acabar com o Camarote no Big Brother Brasil. Segundo a coluna NaTelinha, do Uol, a emissora encomendou pesquisa para identificar o perfil das pessoas que votam nos paredões do BBB22, e o resultado preocupou.
Os motivos são: desigualdade no jogo (devido a mutirões, apoio de famosos e fã-clubes), medo de cancelamento que famosos têm; e chance de afastamento do “público do sofá”.
Segundo o NaTelinha, jovens de classe média alta, brancos, e mulheres, são a grande maioria dos votantes encontrados na pesquisa encomendada pela Globo. Essa tendência já tinha sido percebida no paredão Manu Gavassi x Felipe Prior do BBB20. As redes sociais foram cruciais para a cantora vencer e a emissora acha que em 2015, por exemplo, o resultado seria bem diferente. Outro detalhe que acendeu o alerta foi a saída de Naiara Azevedo para Douglas Silva. Os números mostram que embora Naiara fosse popular, o ator se salvou por ter bom desempenho nas redes sociais e com apoio de famosos.
Temendo que esse tipo de situação desigual afaste o “público do sofá”, chefões da Globo se reuniram e uma parte estaria disposta a acabar com os camarotes do BBB, principalmente devido ao claro medo que famosos têm de cancelamento, fazendo com que suas participações sejam anti-polêmicas como no caso de Tiago Abravanel, o que acaba inibindo até os pipocas – especialmente após famosos fazerem campanha para eliminar Rodrigo Mussi do programa.
Outra ala da Globo quer manter os camarotes no BBB23. Eles usam como exemplo o BBB19, o “BBB da paz”, considerado fracasso pelo público, e afirmam que o que ocorre com os camarotes também pode ocorrer somente com pipocas. A vitória de Paula teria ocorrido graças às redes sociais.
Essa segunda ala apresentou soluções que evitem o fim do camarote: aumentar o valor do prêmio, solicitar que artistas evitem declarar torcida e convidar ao programa apenas famosos conhecidos por serem explosivos e competitivos. A emissora deve decidir sobre o assunto após o fim da temporada de 2022.
Envie seu comentário