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Homicida é condenado a 14 anos de prisão em Anori

O Conselho de Sentença do Tribunal do Júri em Anori acatou todas as teses defendidas pelo Ministério Público do Estado do Amazonas (MPAM).

Por MPAM

O Conselho de Sentença do Tribunal do Júri em Anori acatou todas as teses defendidas pelo Ministério Público do Estado do Amazonas (MPAM), em sessão de julgamento concluída no dia 27/08, terça-feira, e condenou Helny Feitoza e Feitoza a 14 anos de prisão, inicialmente em regime fechado, pela morte de Silvana Lima da Cruz. Os jurados concordaram com o MPAM que Helny matou Silvana por motivo torpe e com emprego de fogo.

“Apesar de tentar confundir a Justiça, contando diversas e mentirosas versões, não há dúvidas de que foi o acusado Relry quem matou Paulinha (nome pelo qual Silvana era conhecida). (…) Que morte horrível, que crime bárbaro que abalou a pacata cidade de Anori”, disse o Promotor de Justiça Kleyson Barroso aos jurados, durante o julgamento.

Desde o início da investigação policial, Relry, como é conhecido o condenado, apesentou pelo menos três versões. Na primeira, A vítima teria sido morta por Lailton, amigo de Relry que foi ferido a faca por Paulinha oito horas antes da morte, por volta das 21h do dia 11 de junho de 20017. Na segunda versão, Relry apenas negou a autoria do crime, sem acusar o amigo esfaqueado, uma vez que a polícia obteve imagens de câmeras de segurança que mostravam que Lailton estava em casa. Confrontado com depoimentos que o incriminavam, Relry afirmou que estava no local da morte e que chegou a discutir com Paulinha, embora sua morte tenha sido um acidente.

“O acusado Relry nega que tenha matado Paulinha e que tenha tocado fogo no ônibus, e conta a fantasiosa história de que ele simplesmente agrediu a Paulinha, lhe segurando pelo pescoço e a empurrando para dentro do ônibus. Ao ser empurrada pelo acusado Relry em direção à porta do ônibus, Paulinha se desequilibrou, caiu de costas, bateu a cabeça na escada do veículo, desmaiou e a garrafa de thinner que ela tinha nas mãos caiu sobre o corpo dela”, acusou o Promotor.

O Promotor explicou aos jurados que Relry matou Paulinha por algo vil, repugnante, moralmente reprovável: a vingança por Paulinha ter agredido o seu amigo Lailton, horas antes, com um golpe de faca nas costas. O golpe foi superficial, resultou apenas em um curativo feito no hospital da cidade.

Segundo ele, por volta das 5h do dia 12 de junho de 2017, Relry já estava no galpão da Prefeitura de Anori onde são guardados os ônibus escolares e os caminhões do município e onde Paulinha dormia todas as noites. “Dentro desse galpão, o acusado Relry utilizou algum instrumento ou até mesmo as mãos para agredir Paulinha, que desmaiou”, disse o Promotor.

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