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FVS-AM investiga suspeita de surto de Doença de Chagas em Uarini

A Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-AM) está investigando um surto de Doença de Chagas em Uarini (a 565 quilômetros a oeste de Manaus).

A Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-AM) está investigando um surto de Doença de Chagas em Uarini (a 565 quilômetros a oeste de Manaus). A equipe, composta por cinco técnicos da FVS das áreas de vigilância ambiental, sanitária, epidemiológica e diagnóstico laboratorial e também um médico infectologista da Fundação de Medicina Tropical Heitor Vieira Dourado (FMT-HVD), segue para o município nesta terça-feira (04/06).

Há cinco casos suspeitos da doença em Uarini, sendo dois deles, já estão em Manaus, e seguem internados na FMT-HVD, com sinais e sintomas de Doença de Chagas Aguda. Outros três casos suspeitos seguem em deslocamento para Manaus para atendimento.

A diretora-presidente da FVS-AM, Rosemary Costa Pinto, informa que a equipe composta pela FVS e FMT segue in loco para investigar e controlar de forma oportuna um possível surto. “É um sinal de alerta sim, que exige medidas imediatas para buscar novos casos suspeitos e tratamento imediato”, avaliou.

A coordenadora do Centro de Informações Estratégicas e Resposta em Vigilância em Saúde (CIEVS), da FVS-AM, Liane Souza, que compõe a equipe que viaja, na manhã desta terça-feira (04/06), para investigar os casos suspeitos de Doenças de Chagas em Uarini, diz da importância de cada área. “Precisamos ter agilidade para romper a cadeia de transmissão da doença para evitar um surto de Chagas, por isso, cada técnico tem missão específica, para juntos com os profissionais da Secretaria Municipal de Saúde de Uarini efetivar as ações de controle da situação”, afirmou Liane.

Boletim Epidemiológico
Até maio deste ano, 12 casos foram notificados no Estado. Em 2018, foram 89 casos notificados da Doença de Chagas no Amazonas.

Doença de Chagas – A FVS-AM alerta para os riscos de contaminação de alimentos por parasita Trypanossoma cruzi, principal transmissor da doença, principalmente na hora da compra, preparação, conservação e consumo de alimentos. No Amazonas, a principal forma de transmissão da doença se dá por meio de ingestão de suco de açaí contaminado.

É preciso observar as condições de higiene dos manipuladores da fruta, do local de venda. A FVS-AM ressalta que, além do açaí, outros alimentos também podem estar envolvidos na transmissão oral do parasita, como frutas, vegetais e respectivas preparações, como suco de cana de açúcar, buriti, bacaba; além de carne crua, sangue de mamíferos silvestres e leite cru.

Foto: Divulgação

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