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Deputado usava telefone da Câmara para falar com empresário acusado de corrupção 

O empresário foi preso pela Polícia Federal por participar de um esquema fraudulento na saúde que desviou milhões de reais. 

Da redação 

 

Vários políticos mantinham relação com o empresário Sérgio Bringel, mas, em uma das ligações interceptadas pela Polícia Federal, foi possível identificar que um dos político, um deputado, ainda não identificado nessa parte do relatório da PF, usava uma linha telefônica do Câmara de deputados para falar com o empresário Sérgio Bringel, preso pela Polícia Federal por integrar um esquema fraudulento que desviou milhões da saúde do Amazonas. 

De acordo com a PF, Sérgio Bringel fala com um homem não identificado o qual chama de deputado (possivelmente tratando-se de fato de um deputado uma vez que o número utilizado se encontra cadastrado em nome da Câmara de deputados. 

Segundo a PF, após tal fato foi possível verificar que a empresa BRINGEL MEDICAL DISTRIBUIDORA DE MEDICAMENTOS LTDA — CNPJ: 12.417.472/0001-23 obteve um contrato de R$ 1.437.836,76 (Um milhão, quatrocentos e trinta e sete mil, oitocentos e trinta e seis reais e setenta e seis centavos) junto ao estado do Maranhão.

Pagamentos 

A CGU detectou pagamentos à empresa BIOPLUS sem qualquer respaldo em nota fiscal ou documento comprobatório dos serviços realizados, resultando a diferença de R$ 1.382.754,20 entre o que foi pago e o que foi comprovado.

Empresa recebia sem fornecer o serviço 

O relatório da PF traz argumentos de que a empresa ligada ao grupo Bringel recebia mensalmente mais de R$ 300 mil sem efetivamente realizar os serviços contratuais. 

As declarações de PEDRO PAULO revelam:

  • que por muito tempo a empresa (a unidade de saúde) utilizou equipamento da Secretaria de Saúde do Amazonas — SUSAM, o qual, ainda assim, era bastante precário e não atendia as necessidades da unidade — conclusão: a empresa não tinha qualquer custo com a disponibilização de um que lhe era parte da obrigação contratual.
  • que em outro período, o serviço parou de ser realizado na unidade, por conta da ineficiência do equipamento acima referido, passando a ser realizado na unidade de esterilização do hospital de guarnição do Exército em Tabatinga — conclusão: a empresa não tinha qualquer custo real com o serviço.
  • que mesmo com as ineficiências e a inexecução total do serviço por parte da BIOPLUS, a empresa nunca deixou de receber normalmente pelo contrato (valor esse que era de mais de 300 mil reais mensais) — conclusão: a empresa locupletou-se ilicitamente com a não realização dos serviços pagos.
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